segunda-feira, 27 de junho de 2011

Densa Neblina

E a noite caiu por traição
Com clima abafado e seco
Um manto acinzentado cobre a Lua
Existe algo na noite
Um murmúrio que atravessa os sentidos
Um vazio por preencher
Que grita no mais Negro do meu Ser
Não sei por onde vagueio
Talvez num luar matizado de Solidão
Dançando sobre o Abismo
O meu silêncio apenas é quebrado pelo grito que não gritei
Olho para a Lua
Ela sorri para mim
Onde estás?
Sai das Sombras
É a mim que tu pertences
É em mim que tu vives
Na minha essência
Na minha alma
No meu Ser
Permite-te voltar
Permite-te ser a alma que tu és
Eu te permito!
A vida é curta
Não percas tempo
Pois todo tempo perdido
Vai fazer falta no final

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