quinta-feira, 8 de março de 2012

E na simplicidade me confesso....

Ainda trago em mim aquela imagem assidua
Ilusões e fantasias
Da entrega total dos sentidos
No gosto da maçã na sua boca
Do seu perfume impregnado em mim
Na busca do prazer sem pudor
Vertentes explodindo com vigor
Moldando nosso caso com ardor
Em mãos insanas e vadias
Com perícia de escultor

(...)

E lentamente
Em passos de explosão
Mais e mais
Muito... Muito gozo
No palato dos dez sentidos
Ais... Muitos ais!
Ahh... Doçura lenta e amarga de um "Até já"
Na espera de minutos que se adivinham...
Enormes!

(...)

Estava eu já deitada sobre a cama
Assim... Apenas entreaberto o roupão
Chegou ele perto me envolvendo
Sedento de sexo e com paixão
Ahh... que delicia suas mãos sentir
Ganaciosas meu corpo percorrer com tesão

(...)

E em extases de mergulhos em suores e odores mistos
Um infinito paralelo de emoções orgásticas
Um suspiro descontido
Um gemido louco e rouco
Pára!... Ainda não!!
Quero mais... Muito mais!

(...)

Peço que me penetre com mais força
Mais rápido,
Ele diz que não vai aguentar e me chama de louca
Num ir e vir gostoso e intenso gozo
Em movimentos acelerados e ferozes
Gemidos (os meus e os dele) invadem o quarto

(...)

Viajei!...
Fui ao sonho e voltei
Envolta nas mãos que me buscaram e rebuscaram o corpo
Que me mataram a sede de amar
Deslizei nos lençois que agora jazem mudos
Cansados de nós... Sem nós

(...)

Interrompo meus sonhos
E ao despertar
Visualizo sombras
Da noite anunciando seu acalanto
Ao aninhar-me no calor do seu corpo...
(Texto By: Bety Costa & Ana Cristina & Imagem By: Luana Luena)

2 comentários:

  1. Obrigada Carolina

    Um poema a duas mãos! Eu e a Bety, debitamos sentires ocultos e gritos abafados. A Luana, pintou-os de uma forma que só ela sabe...

    Beijos

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